Esta é uma paisagem da Irlanda.Na Irlanda estão neste momento as três crianças da família
e portanto – o que muito faz doer – pela sua ausência, embora fale com duas(todos os dias)
a terceira ainda é pequena demais para falar ao telefone. Também os vejo pelo messenger…
De há muito que há em mim uma ligação à Irlanda, por ter lá familiares há muitos anos,
a que agora se foram juntar outros e a vontade (é que os mais velhos- como dizem) que
ficaram em Portugal para lá vão também. Andamos ainda naquela dúvida se os que foram
ficarão realmente definitivamente lá ou regressarão…Se acabarem por se fixar lá,
“os velhos” resistirão a manter-se em Portugal ou acabarão por ir ao encontro deles, lá
na mágica Irlanda?!!!
Eu gosto muito de Portugal, do seu sol, das suas praias, da comida…mas estou muito
descontente com muitas situações de “tremendas injustiças” do Governo para com os mais
fracos…Não se “sente que a austeridade esteja a tocar todos da mesma maneira – muito
pelo contrário”, e “a aparente divergência entre o Presidente da República e o Primeiro-
-Ministro, é um disfarce – porque tudo o que chegar ao Palácio de Belém será assinado…”
Assim, vivo numa incerteza muito grande; me manter em Portugal ou ir definitivamente
para a Irlanda, mas a ir éramos todos – 5 pessoas -. 2 casais, mais um filho. Isto
se me referir à família mais chegada.
Hoje estou com uma saudade tremenda das minhas meninas: do sorriso contagiante da Luana
e da voz doce da Pippas(Phillippa).
pois amiga!! eu então adoro ver as minhas unhas coloridas. tenho 25anos,até nas roupas detesto preto e branco,gosto de cores garridas. só não tenho jeito para nail-art mas um dia gostava de experimentar. beijinhos e boa semana!!
Como eu a entendo, Irene! Vivi no Brasil 14 anos e la´nasceram os meus filhos. Depois, por vontade do meu marido voltamos( tinha cá a família toda e a mãe já com 80 anos e que agora já não está entre nós), deixando eu lá os meus pais e irmão que cá vêm todos os anos e eu também lá vou sempre. Parte da minha vida ficou lá, pois senti-me sempre em casa. Ter a família dividida não é nada bom, principalmente quando se trata de filhos e netos. Também já tenho 2 netinhos, o Lucas de 4 e a Eduarda de 2, mas estão cá, embora a 1 hora de distância; não os vejo como desejaria, mas enfim…a vida é assim…dá voltas que temos de aceitar e contorná-las da melhor maneira. Um beijinho, amiga e vamos lá…tentando contornar as saudades e seguir em frente. Uma excelente semana
Emília
Ai essas saudades, amiga Irene.
Como eu sei bem do que fala.
Todos temos, mas dos pequeninos, acredito que custe muito mais.
Beijinho
Olá, Irene!
Enquanto ia ouvindo os poemas da Florbela, cheguei até aqui, e também fiquei mais pertinho da Irlanda – um lindo país a onde nunca fui,e onde julgo que nunca irei.
Dilema nada fácil de resolver, esse; ter o coração dividido entre dois lugares distantes, e tão diferentes em tantos aspectos:Como o sol que aqui é quente, e lá raramente aparece.
Nada fácil, Irene… Mais fácil é compreender o que sente.
Beijinhos; boa semana.
Vitor