Amor…
Tão longe!…. tu estás de mim…
Na distância do espaço…
Como no contar do tempo!…
E mesmo assim…
Tão próximo do meu coração!…
Por te amar
Como eu nunca tinha amado…
Nem o meu cansaço…
Nem a tua imagem esfumada
Pela distância…e por uma ausência
Indesejada…
Encontram razão ou coragem
De o deixar morrer…
Ou pelo menos o esconder
Até morrer!…
É que naquele dia…
Depois de o amor chegar,
Como num sonho dourado…
Eu sabia…
Que uma viagem
Havia começado…
E em consciência…
Já só queria
Nunca a ver acabar…
Manuel Sepúlveda*
Ilustração: Arte de Catrin Welz-Stein
(Extraído da página de Anabela de Araújo
do Facebook,com a devida autorização)