Beijei as mãos como se fossem pés
Na sutil paixão da boca em fogo
Quando os corpos quentes e fiéis
Se entregam a sedução do jogo.
Alucinado repeti o beijo
Confirmando lasso todo intento
De sedutor morto de desejo
Na fonte que cobiça o sedento.
O anjo amado ruboriza a face
Fria e foge do fatal galante
Faminto como larva na alface.
Cheirando a mão doce de perfume
Ainda tonto o solitário amante
Despertou numa poça de estrume.
Fonte: AVSPE)
O sonho, sempre presente ,nos poemas de Ubirajara.
Beijos.
Olá,Irene!
Não conhecia tal poeta. O poema , esse parece-me de desencontro e desencanto… com um sabor estranho.
Beijinhos; bom fim de semana.
Vitor
Uma paródia bem conseguida!
Um post muito delicado!
Bom fim de semana
Bjs